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Veja como era e como ficou o local da mina da Braskem em Maceió após o rompimento

Fotos do local da mina 18 da Braskem, que se rompeu neste domingo (10), mostram como era o local e como ficou após ser inundado pela água da lagoa Mundaú.

A primeira imagem, feita no dia seguinte ao alerta de colapso emitido pela Defesa Civil em 29 de novembro, mostra o dique fora da água, com o solo seco. Na segunda imagem, feita nesta tarde, já se observa o dique submerso.

O rompimento de parte da mina aconteceu às 13h15, sob o trecho da lagoa Mundaú que fica no bairro do Mutange. Imagens divulgadas pela Prefeitura mostram o reflexo do rompimento (assista abaixo).

A mina e todo o seu entorno estão desocupados desde o primeiro aviso de risco de colapso na região, divulgado no dia 29 de novembro. Ao g1, o coordenador da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, descartou o risco de novos rompimentos na área.

Não existe o risco de ser ampliado (rompimento), pelo contrário, agora vai entrar em um ritmo de desaceleração. O que aconteceu já estava dentro da área de previsão. Foi algo isolado e as outras áreas que estão sendo monitoradas por sensores não apresentaram nenhuma alteração. Pela imagens, foi uma medição pequena”, disse Abelardo Nobre.

Em outro vídeo divulgado pela Prefeitura (assista abaixo), é possível ver que o rompimento aconteceu bem perto da margem da lagoa.

A mina que se rompeu é uma das 35 que a Braskem mantinha na região para extração de sal-gema. A Defesa Civil afirma que o colapso não atingiu as outras minas.

A última medição, divulgada na manhã deste domingo, indicava que o solo no local já havia afundado 2,35 metros, mas a velocidade da movimentação havia diminuído, passando de 0,54 cm/h para 0,52 cm/h.

Em cinco anos, desde que surgiram as primeiras rachaduras em casas e nas ruas por causa da mineração realizada na região pela Braskem, mais de 14 mil imóveis tiveram que ser evacuados em cinco bairros, afetando cerca de 60 mil pessoas.

Fonte: Portal G1

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