Policia

Justiça da Bahia decide manter a prisão Wendel Lagartixa

O policial militar da reserva Wendel Fagner Cortez de Almeida, conhecido como Wendel Lagartixa, vai ficar preso na Bahia. Após audiência de custódia, o juiz Leonardo Coelho Bomfim, da comarca de Vitória da Conquista (BA), decidiu pela manutenção da prisão preventiva.

Segundo a decisão juiz, Wendel Lagartixa deverá cumprir a custódia em uma unidade militar da comarca de Vitória da Conquista ou de Salvador.

A prisão dele ocorreu a última sexta-feira (10), em Vitória da Conquista, após a descoberta de uma arma ilegal no veículo em que estava viajando. Ele ficou custodiado em uma unidade prisional de Vitória da Conquista. Além da arma, o policial reformado também investigado pelo crime de fraude processual.

“Dessa forma, existindo, no momento, motivos para a custódia cautelar processual em relação ao flagranteado acima nominado, MANTENHO a prisão preventiva anteriormente decretada pelo Juízo Plantonista em desfavor de WENDEL FAGNER CORTEZ DE ALMEIDA. Expeça-se mandado de Prisão Preventiva em desfavor de WENDEL FAGNER CORTEZ DE ALMEIDA caso ainda não tenha sido levado a efeito”, escreveu o juiz no despacho.

A audiência de custódia foi feita no Núcleo de Prisão em Flagrante (NPF) do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), na mesma cidade, por volta das 17h

No último sábado (11), após análise do caso da apreensão da arma, o plantão judiciário do Tribunal de Justiça da Bahia havia convertido a prisão em flagrante em liberdade provisória.

No entanto, após comunicação entre o Grupo de Atuação Especial Operacional de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público da Bahia (MPBA) e o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), o Judiciário decidiu reconsiderar a libertação do policial reformado.

No decorrer da abordagem, Wendel admitiu inicialmente a posse da arma, porém, ao ser informado de que o caso seria apresentado ao delegado, passou a afirmar que a arma pertencia ao seu irmão, motorista do veículo, contando com o apoio dos demais ocupantes para corroborar sua versão.

Com as contradições dos ocupantes do veículo, autoridade policial concluiu que Wendel estava portando a arma, manipulando a situação para atribuir a posse ao seu irmão, o que resultou na ratificação da prisão.

No entanto, Wendel contesta a versão policial, alegando que a arma pertencia ao seu irmão e não a ele. Em um vídeo publicado nas redes sociais, o deputado se queixa da abordagem policial e menciona possíveis perseguições políticas vindas do Rio Grande do Norte. Apesar de ter inicialmente afirmado que a arma era sua, Wendel teria mudado sua versão ao receber a informação de que o fato seria comunicado ao delegado de plantão.

Fonte Novo Noticias

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