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Na ONU, Israel e Irã trocam acusações

Israel e Irã trocaram acusações em reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) realizada neste domingo (14) em Nova York, nos Estados Unidos.

Os iranianos atacaram o território israelense no último sábado (13), quando foram lançados mais de 350 drones e mísseis.

Em seu discurso, o embaixador israelense na ONU, Gilad Erdan, afirmou que Israel “tem todo o direito de retaliar o ataque do Irã”, além de dizer que o regime iraniano age como o Terceiro Reich de Adolf Hitler.

“O ataque de ontem cruza todas as linhas vermelhas, e Israel tem todo o direito de retaliar. Não somos um sapo numa panela fervendo, somos um país de leões”, declarou Erdan.

“Há anos, o mundo vem assistindo à ascensão dos xiitas como foi a ascensão do nazismo. O Irã vem violando às resoluções do Conselho de Segurança e a Carta da ONU há anos. O mundo deve parar as ações criminosas do Irã”, acrescentou o diplomata israelense.

Já Saeid Iravani, embaixador do Irã na ONU, disse que a ação do país foi necessária e proporcional e teve como objetivo apenas alvos militares.

Iravani justificou que a ação iraniana aconteceu em retaliação ao ataque aéreo atribuído a Israel que destruiu o edifício do consulado do país em Damasco, na Síria, em 1º de abril.

Na ocasião, foram mortos ao menos sete funcionários, incluindo Mohammed Reza Zahedi, um comandante do alto escalão da elite da Guarda Revolucionária do Irã, e o comandante sênior Mohammad Hadi Haji Rahimi

“A agressão feita no dia 1º de abril nas instalações diplomáticas desobedeceram à Carta da ONU e todas as determinações”, explicou Iravani

“A operação do Irã exerceu o direito de autodefesa, como colocado no artigo 51 da Carta da ONU, e reconhecida internacionalmente pelo direito internacional. Essa ação já concluída foi necessária e proporcional. Ela foi precisa e teve alvo apenas militares e feita de forma cuidadosa para prevenir vítimas entre civis”, prosseguiu.

Fonte: CNN Brasil

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