Macaíba

FIERN debate criação de Centro Cerâmico do Nordeste no Parque Tecnológico em Macaíba

Foto: Divulgação

A criação de um Centro Cerâmico para a região Nordeste no Rio Grande do Norte foi tema de uma reunião entre a Federação das Indústrias do RN (FIERN), sindicatos de setores ligados ao segmento cerâmico, o deputado federal Fernando Mineiro, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do RN (Sedec) e dirigentes do Parque Científico-Tecnológico Augusto Severo (PaX). O encontro foi realizado na última terça-feira (26), na Casa da Indústria.

O centro foi projetado para ser instalado no PaX, em Macaíba, como um “braço” do Centro Cerâmico do Brasil (CCB) para atender toda a demanda do Nordeste. Atualmente, as fabricantes de produtos de cerâmica branca da região precisam realizar os ensaios para certificação e de controle de qualidade de produtos e processos no Centro de Inovação Tecnológica em Cerâmica do CCB, em Santa Gertrudes-SP, que dispõe da infraestrutura laboratorial acreditada pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro.

De acordo com o presidente da FIERN, Roberto Serquiz, é necessário um estudo sobre a viabilidade do centro, com informações sobre demandas de testagens e ensaios laboratoriais das empresas da região. “Vamos estudar a viabilidade do centro, reunindo informações sobre os tipos de ensaio, valores praticados e, com isso, conversar individualmente com os setores interessados. Também lançaremos um olhar para o setor cerâmico nos demais estados nordestinos, uma vez que o centro deve atender a demanda de empresas de toda a região”, afirma.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Cerâmica Para Construção do Rio Grande do Norte (SINDICER-RN), Vinícius Aragão, aponta que a possibilidade de ter um centro de referência em cerâmica do Nordeste, no Rio Grande do Norte, desperta a atenção do setor. “Mas, para esse centro se viabilizar, precisam ser feitos estudos, bem como bastante planejamento. Assim, mostrando-se viável, contará com todo nosso empenho e de todo o setor da indústria de cerâmica vermelha para tornar essa ideia numa realidade”, declara.

Já o presidente do Sindicato das Indústrias de Extração de Calcário, Fabricação de Cimento e Argamassa (SINECIM-RN), Marcelo Rosado, espera que o centro possibilite a superação de desafios da indústria potiguar. “Teremos mais um apoio para desenvolver aplicações para transformar recursos naturais em produtos com valor agregado, além de metodologias de produção mais econômicas. Esse trabalho, baseado em dados e não apenas na intuição, vai possibilitar a atração de investimentos e transformar os setores envolvidos”, comenta.

Fonte Assecom PMM

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