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Tragédia do voo 2283: Parente de potiguar fala em ‘segundo impacto da mesma morte’ após demora na confirmação; confira

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A sobrinha de Constantino Thé Maia, que morreu na queda do voo 2283 da Voepass nessa sexta-feira (09), conversou com a reportagem da TV Tropical. Renata Thé Maia falou sobre a relação do representante comercial com a família e a dor da partida inesperada. Ele foi o último a ter o óbito confirmado pela companhia aérea.

Segundo ela, foram dois impactos para os familiares. “A psicóloga entrou em contato com a minha mãe, por telefone, perguntou se a gente sabia se ele teria embarcado. Nós não tínhamos certeza. Só sabíamos do check-in. Inicialmente, o número do voo não estava batendo. Mas mudou. então, primeiro momento foi de negação. Ela disse que realmente havia ocorrido a mudança por questão de companhia aérea. Foi um impacto muito grande”, relatou.

“O que tínhamos é que não havia sobrevivente. Foi o primeiro impacto da notícia da morte. Quando saiu a lista, verificamos que o nome dele não constava. Surgiu a esperança”, completou.

Contudo, logo depois, a companhia entrou em contato e pediu para que algum familiar se deslocasse até São Paulo. “Foram meus tio Ricardo e Jairo. Quando eles chegaram lá, a Voepass confirmou. Aí foi o segundo momento da mesma morte. Enquanto havia possibilidade, esperança, a gente estava se apegando. Foi outro desespero, outro impacto”, falou Renata.

A família ficou muito abalada com a morte. Segundo a sobrinha, Constantino se portava como um verdadeiro patriarca. “A esposa do meu tio não tem condição de nada. Está todo mundo muito abalado. Meu tio era de convivência diária. Todos os dias ele ia à casa da minha mãe, da minha avó”, disse.

“Ele tomava café, conversava, era uma pessoa muito comunicativa e participativa. Ele se fazia presente em todos os momentos da família. O lazer dele era estar com a família”, acrescentou.

Ainda de acordo com Renata, o representante comercial não costumava viajar a trabalho. Apenas em ocasiões especiais, como era o caso. “Ele dizia que qualidade de vida era quando estava perto da família. Mas em convenções pontuais, ele ia. Ele foi nessa porque queria. Estava empolgado”, encerrou.

Fonte portal da tropical

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