Atletas potiguares vivem expectativa pelos Jogos Paralímpicos de Paris
Foto: ALESSANDRA CABRAL/Divulgação
O Rio Grande do Norte se notabilizou como um berço do paradesporto brasileiro. Com nomes consolidados e jovens promissores, o estado estará bem representado na disputa dos Jogos Paralímpicos de Paris, que serão disputados entre 28 de agosto e 2 de setembro deste ano. Thalita Simplício e Maria Clara Augusto, que acabaram de voltar com ótimos resultados do Mundial disputado em Kobe, no Japão, farão parte da delegação que representará o Rio Grande do Norte e o Brasil na 18ª edição do torneio.
“A gente sonha com o ouro paralímpico, estamos em um ano muito bom, onde a gente acabou de ser campeão, tricampeão mundial. Então a gente ainda tem 70 dias de preparação até lá”, conta Felipe Veloso, atleta guia de Thalita e treinador das duas atletas potiguares, que destaca o atletismo como uma realidade para o RN nos Jogos. Para ele, chegar à competição é uma grande conquista, e que deve-se pensar em um passo de cada vez.
“Depois (de se classificar para os Jogos) a gente pensa em passar para uma final e na hora da final eu costumo dizer que todos são iguais. Acho que naquele momento não tem nenhum atleta melhor do que o outro, porque tudo pode acontecer, final é final”, pondera o treinador.
Thalita disputará os Jogos Paralímpicos pela terceira vez na carreira. Medalhista de prata nas duas últimas edições, em Tóquio (2020) e no Rio de Janeiro (2016), a atleta reconhece o aumento da responsabilidade, principalmente por conta da conquista recente do tricampeonato Mundial dos 400m da classe T11 (deficiência visual).
Embora exista o pensamento de autocobrança, a tricampeã mundial tenta esquecer um pouco essa pressão para poder chegar na competição com a cabeça mais tranquila. “Eu quero muito o ouro olímpico. Chegando lá tem muita coisa para acontecer, então não adianta dizer assim ‘ah, eu vou trazer o ouro paralímpico’. Não, eu quero muito. Mas tem muita coisa para acontecer”, conta Thalita.
Fonte: Portal Tribuna do Norte