Um mar de oportunidades
O geógrafo Gutemberg Dias em artigo dominical afirma que a “Margem Equatorial é um mar de oportunidades” que precisamos, urgentemente, dar vazão aos projetos. Eles serão essenciais à reposição de nossas reservas e, pela pujança dos reservatórios descobertos, poderão colocar o Brasil em outro patamar dentre os países com reservas e exploração de petróleo.
A Margem Equatorial brasileira se estende do Amapá até o estado do Rio Grande do Norte, esse último já com histórico de produção de petróleo em águas rasas e em terra.
No total, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) já licitou 42 blocos nas bacias Potiguar, Ceará, Barreirinhas, Pará-Maranhão e Foz do Amazonas.
Tendo as pesquisas já iniciado na bacia Potiguar com descoberta de acumulação de hidrocarbonetos em dois poços exploratórios, ambos perfurados pela Petrobras, nos blocos de Pitu (BM-POT-17) e Anhangá (POT M-762_R15) nos primeiros meses de 2024.
Estudo mais recente divulgado pelo Observatório Nacional da Industria da CNI – Confederação Nacional da Industria projeta um incremento de R$ 65 bilhões no PIB nacional com a exploração dessas reservas, R$ 3,87 bilhões à arrecadação indireta e geração de 320 mil novos empregos.
A previsão para o Rio Grande do Norte, que saiu na frente na perfuração exploratória, pode adicionar ao PIB o valor de R$ 10,8 bilhões, correspondendo a um acréscimo de 15,9%, bem como, geração de 54.304 empregos.
Esse estudo denota a importância para a economia do Brasil e dos estados que estão inseridos na Margem Equatorial.
Fonte:
1) Margem Equatorial: um mar de oportunidades | Blog do Barreto
2) Gutemberg Dias – geógrafo, professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), ex-presidente da Redepetro RN, e integra o Conselho da PROGEL.