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Porto de Natal inicia operação que prevê exportar 6 mil toneladas de frutas por semana até fevereiro de 2025

O Porto de Natal iniciou nesta segunda-feira (26) uma nova operação que prevê exportar para a Europa 6 mil toneladas de frutas por semana até o mês de fevereiro do próximo ano. A estimativa foi apontada pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), administradora do porto, e pelo governo do Rio Grande do Norte.

De acordo com a Codern, a expectativa é superar em 36% a safra anterior exportada pelo Porto de Natal. Nesta segunda, o navio da empresa panamenha Cool Carriers esteve ancorado para o embarque das frutas no início da operação.

Mudanças na operação do Porto

Os novos estudos para o Porto de Natal começaram a ser feitos após a empresa francesa CMA CGM deixar de operar no terminal, em abril de 2023, para se concentrar no Porto de Mucuripe, no Ceará. Até aquele momento, a empresa detinha as maiores operações no porto da capital potiguar.

A governadora Fátima Bezerra (PT) também disse que o governo federal garantiu o investimento para obras no Porto e na Ponte Newton Navarro.

“O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, me reafirmou na última sexta-feira por telefone os investimentos que serão feitos pelo Governo Federal para a gente fazer o Porto de Natal maior, pujante e cada vez melhor. Serão R$ 60 milhões em dragagem, R$ 10 milhões para a substituição das defensas do cais e outros R$ 8,5 milhões para a reforma de armazéns e galpões”, disse.

Os recursos para as defensas devem chegar ainda em 2024, enquanto a dragagem está programada para 2025, segundo a governadora.

“Temos uma forte retomada das atividades do Porto de Natal que se localiza como o mais próximo da Europa, e, portanto, de menor tempo de deslocamento e custo para as exportações”, disse o presidente da Codern, Nino Ubarana.

Exportações

Agrícola Famosa é a maior produtora de melões e melancias do Brasil e uma das maiores do mundo. Também produz manga e mamão. O melão responde por 25% das exportações do Rio Grande do Norte.

Os cultivos e colheitas da Famosa geram cerca de 20 mil empregos em Mossoró, Baraúna e Assu, onde a produção está concentrada.

Fonte G1RN

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