Esporte

Pedro Weber nega venda da SAF do América e promete ajustes no ano de 2025

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (12), o Diretor da SAF do América-RN, Pedro Weber, negou a possibilidade de venda da parte do futebol do clube, admitiu erros no planejamento, prometeu ajustes na direção do futebol e um investimento menor para o ano de 2025.

“A gente cometeu alguns erros, ajustes serão necessários, o fato de não subir também não significa que é terra arrasada. Então, foi um ano que tivemos três milhões de reais investidos em infraestrutura, um salto grande na rotina do dia-a-dia do clube e da base. Isso já fica com o América e a gente pretende continuar no ano de 2025”, falou.

“Nunca teve uma negociação de venda e nem conversas com possíveis interessados. A nossa estruturação é dentro de casa, dentro da Hipe. Vão ter ajustes de gestão da SAF. Vão ter novos aportes com os mesmos investidores”, revelou.

Apesar do principal objetivo não ter sido atingido: o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro. O dirigente viu com bons olhos os números do time nas competições disputadas.

“Foram 42 jogos no profissional, tivemos sete derrotas – quatro para clubes de Série A -, três derrotas para adversários do mesmo orçamento. Avaliamos como ano interessante, fomos bicampeões estaduais, 42 anos depois campeões invictos. Estamos muito triste, era o principal objetivo, a gente entende a cobrança da torcida para subir”, analisou.

Ele também revelou que o projeto da Hipe é de médio a longo prazo. Primeiro objetivo é sair da Série D do Campeonato Brasileiro. Dessa forma, o fato de não ter conseguido o acesso levantou reflexões sobre os investimentos feitos no elenco e como isso pode ser diferente no próximo ano.

“A gente trouxe erros do ano passado, com a formação do elenco, com aquela transição bem desgastante (do ano de 2023), trazendo alguns atletas com contrato longo e isso desgastou um pouco a nossa reformulação. Os ajustes serão feitos em cima disso, acho que vai acabar sendo o mesmo investimento ou um pouco menos, mas nada que comprometa a competitividade do orçamento. Nós gastamos bastante, eu acho que podemos gastar um pouco menos e até ser mais competitivo”, comentou.

Fonte Tribuna do Norte

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