Segurança

MPRN deflagra operações para combater tráfico de drogas em Macaíba e mais três cidade

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta terça-feira (2) as operações Héstia e Estratigrafia. O objetivo das duas ações foi combater o tráfico de drogas e a associação para o tráfico nos municípios de Canguaretama, Parnamirim, Goianinha e Macaíba.

As duas operações, que foram deflagradas simultaneamente, contaram com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Militar. Ao todo, foram cumpridos mandados de prisão e outros, de busca e apreensão contra 17 alvos. Nas ações, ainda foram apreendidos drogas, dinheiro, material para o tráfico de drogas, aparelhos celulares, armas de fogo e munições. Houve prisões em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.

A operação Héstia decorre da prisão de um importante traficante da região, no mês de novembro passado, em Canguaretama. Esse homem traficava drogas na região associado a outros alvos e às suas respectivas companheiras, que conciliavam o papel de presidir o lar e a família, com o de fomentar o tráfico. O nome da operação é uma alusão à Héstia, que na mitologia grega era a representante da vida doméstica.

Fotos: MPRN/Reprodução

A Estratigrafia é desdobramento da operação Tifão, deflagrada em janeiro deste ano e que levou à prisão um dos principais fornecedores de drogas da região de Canguaretama. Esse homem tinha ligações com outros investigados com atuação no tráfico de drogas nas cidades de Macaíba e de Goianinha, o que foi comprovado pela extração de dados do seu aparelho celular. Como a organização criminosa estava estruturalmente disposta em camadas, de forma similar à de uma rocha, a ação foi batizada em analogia a isso, sendo Estratigrafia um ramo da Geologia.

Os investigados e o material apreendido foram encaminhados às Delegacias de Polícia Civil correspondentes para as providências cabíveis. O MPRN ainda apura o cometimento de outros crimes e o envolvimento de outras pessoas com as organizações criminosas investigadas.

Fonte MPRN

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