Quatro deputados devem mudar de partido na ALRN
Foto: Eduardo Maia
As bancadas partidárias da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte deverão sofrer alterações nas próximas semanas. A expectativa é que quatro parlamentares deixem o PSDB, que possui atualmente 10 membros com mandato na Casa.
O deputado estadual Tomba Farias, por exemplo, acenou há meses que estava de mudança para o PL em função de sua mulher Fernanda Costa também ser pré-candidata à prefeita de Santa Cruz por esse partido.
Já o deputado Gustavo Carvalho sairá após perder a indicação como novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Mas, a solicitação para trocar de legenda foi feita antes mesmo dessa definição. O próprio Gustavo confirmou que o pedido de desfiliação foi encaminhado segunda-feira (24), dois dias antes da votação secreta para escolha do novo conselheiro do TCE, da qual saiu vitorioso o deputado George Soares (PV) por um voto de diferença.
Além deles, vão pedir desfiliação e aguardam apenas a carta de anuência do presidente do partido, deputado estadual Ezequiel Ferreira, os deputados José Dias e Dr. Kerginaldo.
No dia 10 de maio, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, esteve em Natal para conversar com lideranças locais. Na ocasião o presidente estadual já havia comunicado a possibilidade de saída dos deputados estaduais e a intenção de não prender ninguém no PSDB. “Uns vão e outros chegarão”, disse.
Com a saída dos quatro deputados devem permanecer no PSDB o próprio presidente da Executiva Estadual, Ezequiel Ferreira e os deputados Dr. Bernardo, Galeno Torquato, Kleber Rodrigues, Nelter Queiroz e Ubaldo Fernandes.
José Dias explica que os quatro deputados vão, primeiro, “alcançar a alforria, mas temos um projeto de apoio ao senador Rogério Marinho (PL) as eleições de 2026 e iremos para onde for mais conveniente”, embora a tendência é de ingressarem, posteriormente, no Partido Liberal.
O deputado José Dias confirmou que o resultado da indicação do conselheiro do TCE, foi determinante para essa tomada de posição. “Quando se fala num partido, o partido tem que ser solidários com seus membros, que também têm de ser solidários e seguidores do partido”, justificou.
Apesar de que a agremiação politica já viesse dividida em votações a favor e contra o governo na ALRN. “Tinha-se acordado que cada um tinha liberdade em relação à política estadual, pois já éramos heterogêneos na política estadual”.
Fonte ALRN