Delegado diz que suspeito queria pegar celular de psicóloga
A Polícia Civil divulgou detalhes da prisão de João Batista de Carvalho Neto, servidor do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, suspeito de matar a psicóloga Fabiana Maia Veras, de 42 anos. De acordo com o delegado Márcio Lemos, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ele foi ao consultório da vítima em busca de informações sobre uma ex-companheira.
“O objetivo dele era passional, mas era com outra pessoa, que foi identificada. Entramos em contato com ele, confirmou que já tinha um relacionamento e ele tentava se aproximar. Informalmente, conseguimos extrair dele essa informação que o intuito era ter informações da ex através da psicóloga”, declarou.
Segundo ele, provas cruciais foram obtidas durante as investigações. “Os condôminos e porteiros informaram sobre a atitude suspeita dele, inclusive de descartar material no lixo. Fizemos a busca no material, conseguimos descobrir o Imei, que é um registro do celular, que coincidia com a informação que era do aparelho da vítima”, destacou.
O delegado contou ainda como o advogado buscou contato com Fabiana. “A suspeita inicial que ele provocou esse contato atrás de redes sociais”, completou.
Outro ponto destacado por Márcio Lemos é que João Carvalho ameaçou os policiais no momento da prisão. “Quando se pronunciou, ele proferiu algumas ameaças contra a equipe. Ele se mostrou um sujeito altamente perigoso, que, talvez, não seja o único crime que ele praticou. Ele é muito frio, proferiu muitas ameaças contra nossa equipe”, encerrou.
Já o delegado Valério Kuerten, de Assú, destacou que o crime foi planejado. “Foi premeditado, sim, pela forma como ele entrou. Encapuzado, com máscara, com luvas cirúrgicas. Ele foi para lá para cometer o crime. A investigação aponta que ele agiu sozinho. Ele contratou um transporte, o condutor não tem envolvimento nenhum. Isso já foi averiguado, já descartado qualquer envolvimento”, explicou.
Fonte: Portal da Tropical